sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Secretaria de Administração de Açailândia inova e realiza o 1º Workshop em reconhecimento a importância do servidor público.

Com esta importante ação, a gestão do prefeito Dr. Benjamim de Oliveira mostra que possui uma visão diferenciada do servidor público municipal, e, entende que, a valorização desse profissional é indispensável para garantir a oferta de serviços de qualidade em todas as áreas.

Secretário de Administração, idealizador do 1º Workshopp do Servidor de Açailândia


Na manhã desta sexta-feira, dia 31, fechando a semana em homenagem ao servidor público de todo o país, o Secretário de Administração de Açailândia, Richardson Ricelli, reuniu um enorme número de colaboradores municipais para a realização do 1º Workshop do Servidor.

O evento bastante concorrido foi realizado com a proposta de homenagear servidores efetivos em exercício do cargo, como também aqueles que já prestaram um grande serviço à população de Açailândia e hoje estão aposentados ou em trabalho de aposentadorias.

O local escolhido para homenagear alguns servidores que se destacaram ao longo das suas carreiras foi o Teatro Municipal de Açailândia, que ficou lotado por servidores e familiares daqueles que receberam os seus merecidos reconhecimentos.


Além das homenagens, a secretaria de administração promoveu um belíssimo café da manhã, um coffee breack ao final do Workshop, e em meio as homenagens, sorteios de muitos brindes.

O prefeito de Açailândia não esteve presente ao evento, mas mandou um recado importantíssimo a todos os servidores ao proporcionar de forma inédita um evento de tamanha grandeza, em reconhecimento à importância e o papel do servidor público na construção de uma cidade muito melhor para se viver.


“Esse também é o papel de todos os gestores públicos: reconhecer a relevância dos seus servidores, oferecendo condições de trabalho adequadas, com estrutura, recursos e ferramentas que possibilitem o desempenho das suas funções. O servidor público de Açailândia pode ter certeza que a nossa gestão vai sempre reconhecer o papel importante que eles exercem na promoção da justiça, da equidade e do fortalecimento da confiança da população nas instituições públicas”, recado do prefeito Dr. Benjamim a todos os servidores.

Vale aqui destacar o importante trabalho nesses poucos 10 meses do governo do prefeito Dr. Benjamim, realizado pelo secretário de administração, Richardson Ricelli, idealizador desse importante evento realizado nesta-sexta-feira, dia 31 de outubro, criando já uma grande expectativa para o próximo Workshop previsto para o ano que vem.

ASCOM-PMA


Crise de segurança no Rio mobiliza Planalto, e Lula acelera projeto antifacção

 

29.out - Cedido ao UOL/ Bruno Itan



Carolina Juliano

crise de segurança pública no Rio de Janeiro depois da megaoperação contra o Comando Vermelho na terça-feira mobilizou integrantes do Palácio do Planalto e o próprio presidente Lula. Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, auxiliares relataram que Lula tem dado prioridade ao assunto desde que voltou da Ásia e cobrado celeridade de sua equipe para o envio ao Congresso Nacional do projeto de lei que vai atualizar a Lei das Organizações Criminosas. A expectativa é de que o projeto seja encaminhado ao legislativo ainda hoje. De acordo com a colunista do UOL Daniela Lima, a tramitação deve começar pela Câmara e o presidente da Casa, Hugo Motta, assumiu compromisso de dar prioridade ao texto para votá-lo no mês de novembro. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowiski, também anunciou ontem o envio de peritos da PF 'especializados em DNA' para dar apoio às forças estaduais. Apesar de a segurança pública ser de competência dos estados, aliados de Lula avaliam que a crise do Rio de Janeiro poderá afetar o governo depois das críticas do governador Cláudio Castro.

 

Ministra dos Direitos Humanos promete perícia independente a parentes de mortos no Rio. Macaé Evaristo se reuniu ontem com familiares de mortos na operação nos complexos da Penha e do Alemão e representantes da comunidade, e disse que o governo federal vai encomendar uma perícia independente dos corpos dos mortos. Em entrevista coletiva depois do encontro, Macaé disse que a operação foi "um fracasso, uma tragédia, um horror inominável". Durante a visita da ministra, familiares de mortos deram depoimentos sobre o desespero que eles e a comunidade enfrentaram durante a operação e a busca pelos corpos na mata. Macaé anunciou também uma série de medidas para dar suporte aos familiares e moradores, incluindo atendimento psicossocial e proteção às testemunhas, especialmente crianças.

Castro e governadores de direita criam 'consórcio da paz'. O governador do Rio de Janeiro se reuniu ontem com governadores de oposição ao governo federal para discutir segurança pública após a ação policial que deixou 121 mortos na terça-feira. Participaram do encontro os mandatários de Goiás, Ronaldo Caiado, de Minas Gerais, Romeu Zema, de Santa Catarina, Jorginho Mello, de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, e a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, participou de forma remota. Ao final, Castro anunciou a criação de um "consórcio da paz" entre os estados, com sede no Rio, "um consórcio no modelo de outros que existem, para que possamos dividir experiência, soluções e ações de combate ao crime organizado", definiu. Ele não detalhou, no entanto, como o grupo vai trabalhar e, apesar de o tom do encontro ter sido crítico ao governo federal, o governador negou que esteja fazendo uso político da situação.

Presidente da AGEMSUL representa o governador Carlos Brandão em evento de inauguração do Centro de Inovação Piquiá, em Açailândia.

 


O Centro de Inovação Piquiá instalado na UEMASUL Campus de Açailândia foi criado por professores e alunos no sentido de inspirar e conectar pessoas, territórios e conhecimentos, unindo a tradição e a tecnologia.

O Centro de Inovação, inaugurado na última quarta-feira, dia 29, tem como principal objetivo inspirar e conectar pessoas, territórios e conhecimentos, unindo tradição e tecnologia para criar caminhos de inovação que valorizem a diversidade e fortaleçam a Amazônia oriental

O Centro que leva uma homenagem à luta dos moradores de Piquiá de Baixo ainda visa, desenvolver e impulsionar soluções inovadoras por meio da ciência, tecnologia, saberes locais e tecnologias ancestrais, promovendo benefícios para comunidades, empresas e instituições parceiras.

O espaço foi construído com recursos do governo do Estado do Maranhão, através da AGEMSUL e parcerias com a prefeitura de Açailândia e o setor privado, envolvendo empresas como Vale, AVB, Suzano; além de parcerias como SESI, SENAI, SEBRAE e SENAC.


O Presidente da AGEMSUL Vagtônio Brandão ficou admirado e ao mesmo tempo, muito satisfeito em ter podido contribuir para este feito tão importante para o público universitário, bem como a população em geral de Açailândia e região.

“Este é um espaço criativo de pesquisa da UEMASUL apoiado pelo Governo do Estado, idealizado pela professora de engenharia civil, Jéssica Santos, que transformou uma ideia em um espaço criativo de pesquisa e novação para o uso da comunidade de Açailândia”, destacou a magnífica reitora da UEMASUL Luciléia Gonçalves.

A professora Jéssica idealizadora do projeto, buscou com esta ação tecnológica, também homenagear os antigos moradores de PIQUIÁ, que é a comunidade mais antiga de Açailândia, onde a própria

Este espaço da UEMASUL homenageou várias pessoas que lutaram e continuam lutando pelos moradores do antigo PIQUIÁ DE BAIXO, e agora o PIQUIÁ DA CONQUISTA, dentre elas, a jovem universitária em pedagogia, Antônia Flávia da Silva que conhece de perto essa luta, pois é filha de um dos líderes do movimento que culminou com garantias a todos os moradores.


quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Rio e governo federal anunciam força integrada após ação que matou 121

 

Eduardo Anizelli/Folhapres



Carolina Juliano

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, se reuniram ontem para conversar sobre a operação policial realizada pela polícia do estado que deixou 121 mortos. Os dois anunciaram a criação de um 'escritório emergencial de enfrentamento ao crime organizado', que será coordenado pelo secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor Santos, e pelo secretário Nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo. O objetivo, segundo Castro, é que as ações entre o governo estadual e o federal sejam 100% integradas para agilizar processos entre as duas esferas. Lewandowski chamou o escritório de "embrião" do que se quer criar com a PEC da Segurança Pública e disse que haverá investimentos de recursos materiais e humanos para que ele funcione. Saiba mais.

Moradores recuperam corpos e ação no Rio é a mais letal da história. Moradores dos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, recuperaram cerca de 70 corpos na mata que liga os dois morros um dia após a operação policial para desarticular núcleos do Comando Vermelho. Até o fim do dia de ontem, o número de vítimas era de 121. A quantidade de mortes fez com que a ação se tornasse a mais letal já registrada no Brasil, passando o total de vítimas do massacre do Carandiru, em São Paulo, que deixou 111 presos mortos em 1992, quando tropas da Polícia Militar paulista invadiram a extinta Casa de Detenção.

A Polícia Civil abriu inquérito para apurar quem comandou a remoção dos corpos e o secretário de Segurança Pública do Rio, Felipe Curi, disse que as pessoas envolvidas serão investigadas por fraude processual, já que teriam, segundo ele, retirado roupas camufladas das vítimas antes da chegada das autoridades. O secretário não explicou, no entanto, por qual motivo os corpos permaneceram no mato durante a noite e só foram retirados após exposição em praça pública.

 

Governador do RJ diz que operação foi 'um sucesso'. Cláudio Castro defendeu mais uma vez a Operação Contenção e afirmou que somente os quatro policiais mortos em confrontos são considerados vítimas. Durante entrevista coletiva na manhã de ontem, ele afirmou que foi um dia histórico para o Rio de Janeiro e que a operação foi "um duro golpe" na criminalidade. Castro disse ainda que a operação foi planejada para ocorrer em local longe de edificações e, por isso, o governo está seguro de que a grande maioria dos mortos está ligada ao tráfico de drogas.

O ministro do STF Alexandre de Moraes pediu explicações do governador e deu prazo até a próxima segunda-feira para que ele detalhe a operação. Moraes entregou a Castro uma lista com 18 perguntas que devem ser respondidas pelo governador e sua equipe em uma audiência marcada para às 11h. Entre os questionamentos do ministro estão: o número oficial de mortos e feridos, o relatório circunstanciado sobre a operação, as providências adotadas para assistência às vítimas e suas famílias e a utilização de câmeras corporais pelos agentes.

Cúpula do CV é transferida para cadeia de segurança máxima. Dez criminosos da cúpula do Comando Vermelho, que estavam presos em Bangu 3foram transferidos provisoriamente para Bangu 1, a penitenciária de segurança máxima do estado. O governador do Rio, Cláudio Castro, solicitou que os detentos sejam transferidos para diferentes presídios federais, mas é preciso aguardar os trâmites. O objetivo é dificultar a comunicação entre os líderes da facção e a equipe de segurança pública do Rio espera que, com isso, a estrutura do CV dentro do sistema prisional seja enfraquecida. O secretário de Políticas Penais do Ministério de Justiça disse as transferências serão realizadas o mais rápido possível e que a pasta adotou todas as providências para acelerar o processo.


Ação mais letal desde o Carandiru: criticado, governo do RJ canta vitória

 

Imagem aérea mostra corpos enfileirados no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro, após operação policial que matou 119, superando a chacina do Carandiru

Imagem aérea mostra corpos enfileirados no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro, após operação policial que matou 119, superando a chacina do Carandiru

Eduardo Anizelli/Folhapres


Roger Modkovski

A operação das forças de segurança do Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho realizada na terça-feira (28) se tornou a ação policial mais letal do país, com 119 mortos até agora, superando os emblemáticos 111 mortos da chacina do Carandiru, em São Paulo, em 1992.

 

O governo do Rio considerou a ação —que paralisou a cidade ontem— um sucesso. Mas moradores organizados e entidades criticaram a operação, que consideraram uma afronta aos direitos humanos. Para a oposição, tratou-se de uma peça de campanha eleitoral antecipada.

 

Segundo o colunista Josias de Souza, o que houve no Rio na terça-feira chama-se barbárie, impressão confirmada pela imagem de corpos enfileirados em uma praça na Penha.

Carla Araújo relata que o Planalto considerou "uma trapalhada" o fato de o governador do Rio, o bolsonarista Cláudio Castro (PL), ter aparentemente usado a operação como palanque eleitoral, o que provocou uma troca de acusações entre autoridades federais e estaduais.

Mas, apesar disso que foi considerado uma "irresponsabilidade", o governo federal deve agir de maneira "republicana" com o adversário político, cooperando com o governo carioca na resolução da crise, conta Daniela Lima.

Para Leonardo Sakamoto, ao exaltar a operação com a divisa "ou soma ou suma", Castro criou seu próprio "ame-o ou deixe-o", em alusão ao bordão da ditadura militar.

 

E Carla Jimenez avalia que o governador, ao autorizar a operação, agiu como franco-atirador, mas tendo os próprios policiais e os moradores das comunidades como alvos. Para ela, o fato de haver policiais e moradores entre os mortos já classifica a operação como fracassada.

 

Mas, apesar de todas as críticas a Castro, governadores de direita se solidarizaram com o colega carioca e prometeram ir ao Rio nesta quinta-feira para lhe oferecer apoio.

Josias de Souza: O que houve no Rio foi barbárie

Carla Araújo: Para governo Lula, Castro fez trapalhada ao usar a operação como palanque

Carla Araújo: Exército está pronto se Lula quiser GLO para o Rio; governo prega cautela

Daniela Lima: Planalto vê ação 'irresponsável e política' de Castro em ataque ao governo

Daniela Lima: Lula mandou Lewandowski perguntar do que Castro precisa

Raquel LandimCastro contraria plano enviado ao STF e faz operação em zona de maior risco

Leonardo Sakamoto: 'Ou soma ou suma' é o 'ame-o ou deixe-o' de Castro após mais de 100 mortes

Leonardo Sakamoto: Criticar 120 mortes só é 'defender bandido' em uma sociedade doente

Ronilso PachecoMatança no Rio não é política de segurança pública, mas Castro acha que sim

Carla Jimenez: Castro agiu como franco-atirador, mas com tropa e moradores como alvos

Letícia CasadoGovernadores de direita vão ao RJ amanhã oferecer apoio a Cláudio Castro

Wálter Maierovitch'Megaoperação é terrorismo de Estado sob comando de Castro'

Reinaldo AzevedoUrubus das almas: reaças são tarados por cadáveres; a minha lei antiterror

Igor Gielow: Ação no Rio joga segurança no centro da campanha de 2026


Mulheres têm maior risco de AVC: entenda por que e como prevenir

Gravidez, anticoncepcionais e menopausa aumentam vulnerabilidade feminina; conscientização e atendimento rápido são essenciais para salvar vidas e reduzir sequelas


O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de morte e de incapacidade permanente no mundo, segundo dados da OMS. Entre os grupos mais afetados pela condição, as mulheres se destacam não apenas pelo número de casos, mas também pelos fatores hormonais e condições específicas, como gravidez, uso de anticoncepcionais e menopausa, que aumentam sua suscetibilidade.

A jornalista Vânia Marinho, hoje com 63 anos, sabe bem o que é passar por um AVC hemorrágico e renascer. Há 13 anos, ela sofreu o evento vascular e, desde então, passa pelo processo de reabilitação. “Foi um golpe da vida e precisei ressignificá-lo, um processo longo, doloroso, mas transformador. As terapias e o apoio da minha família foram fundamentais. Hoje, sou grata por cada pequena conquista e faço questão de alertar outras mulheres”, conta.

O relato ganha ainda mais relevância neste 29 de outubro, Dia Mundial do AVC, data dedicada à conscientização sobre prevenção, diagnóstico precoce e reabilitação. Segundo dados do American Heart Association, uma em cada cinco mulheres terá um AVC ao longo da vida, o que evidencia a relevância do tema para a saúde feminina.

A médica cardiologista e docente do IDOMED, Poliana Requião, explica que a prevalência do acidente entre o público feminino varia conforme a faixa etária, mas tende a aumentar após a menopausa.

"Em idades mais jovens, doenças autoimunes e o uso de anticoncepcionais orais podem elevar o risco de tromboses e de AVC isquêmico, por estarem associados ao aumento da coagulação do sangue. Já durante a gestação, também há risco de AVC hemorrágico por ruptura de aneurismas cerebrais. E após a menopausa, com a queda dos níveis de estrógeno, hormônio que tem efeito protetor sobre o sistema cardiovascular, o risco volta a subir”, detalha a especialista, acrescenta Poliana.

Reconhecer sinais pode salvar vidas

Os principais sinais de alerta de um AVC são boca torta, fala enrolada e perda de força em um dos lados do corpo. A médica lembra o método SAMU, uma forma simples de identificar sintomas e agir rapidamente:

  1. - Observe se um lado do rosto não se move;
  2. - Veja se consegue levantar os dois braços igualmente;
  3. - Perceba se a fala está arrastada ou confusa);
  4. - Urgência (ligue imediatamente para o SAMU – 192).

“O AVC é uma emergência médica, e cada minuto faz diferença. A expressão ‘tempo é vida, tempo é cérebro’ traduz exatamente essa urgência, quanto mais rápido o atendimento, maiores são as chances de recuperação. O tratamento imediato pode não apenas evitar sequelas graves, mas também salvar vidas”, reforça Poliana Requião.

Manter hábitos saudáveis, como praticar atividade física, adotar uma dieta equilibrada, controlar o peso e doenças como hipertensão e diabetes, é fundamental para reduzir o risco. Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool também estão entre as principais medidas preventivas.

“A prevenção é a melhor forma de combater o AVC. Além disso, o uso de anticoncepcionais ou terapia hormonal deve ser sempre acompanhado por um médico especializado”, finaliza Requião.

Reabilitação: o caminho de volta à autonomia

Para quem sobrevive a um AVC, o processo de recuperação exige paciência, acompanhamento multidisciplinar e, sobretudo, fisioterapia. O professor Ozair Argentille, fisioterapeuta e docente da Estácio, explica que a reabilitação é uma etapa essencial para a recuperação funcional.

“Após um AVC, o papel da fisioterapia é absolutamente central. Ela busca promover a capacidade do cérebro de se reorganizar e criar novas conexões. Nosso objetivo é restaurar a funcionalidade e a autonomia do paciente, permitindo que ele retome suas atividades de vida diária com qualidade e independência”, afirma.

Segundo o professor, a recuperação envolve treino motor, equilíbrio, marcha e prevenção de complicações, como dor e contraturas. O tratamento deve ser multidisciplinar, unindo fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos e médicos.

“O paciente enfrenta não só limitações físicas, mas também emocionais e cognitivas. Trabalhar de forma integrada é o que garante um processo de reabilitação mais completo, humano e eficaz”, complementa.

image.png

Quase 40% dos consumidores desistiram de comprar produtos importados devido à “taxa das blusinhas”, aponta pesquisa

 


Levantamento encomendado pela CNI também revela que frete caro e demora nas entregas desmotivam compras em lojas digitais com produtos de outros países

O número de consumidores que desistiram de comprar em sites internacionais devido ao custo com o Imposto de Importação aumentou de 13% para 38%. Além disso, a desistência por causa da chamada “taxa das blusinhas” levou à elevação de 22% para 32% a quantidade de pessoas que foram atrás de um produto similar com entrega nacional.

Os dados constam na pesquisa Retratos do Brasil, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) à Nexus. O levantamento, divulgado na segunda-feira (27), compara dados sobre hábitos de consumo da população em maio de 2024 com outubro de 2025.

Na avaliação do superintendente de Economia da CNI, Márcio Guerra, o impacto da taxação das importações de até US$50 é positivo para o setor produtivo brasileiro, já que busca equilibrar a competitividade entre empresas do Brasil e as instaladas em outros países.

“Esse era o objetivo da taxação, trazer um pouco mais de igualdade em relação aos preços, trazer essa condição que é desigual quando a gente olha a produção de produtos fora do Brasil e dentro do Brasil. Então, o resultado foi positivo para a indústria brasileira, trazendo uma reflexão sobre essa condição de igualdade e o impacto sobre o consumo”, considera.

Apostas online: CNI publica manifesto em defesa da taxação das bets

Jornada Nacional de Inovação da Indústria chega a Goiânia para conectar empresas e impulsionar tecnologias sustentáveis

Ainda segundo Guerra, esse avanço também pode representar uma evolução no combate à falsificação, levando em conta que não há muito controle sobre a qualidade dos itens adquiridos no mercado virtual, que vêm de outros países.

“A indústria brasileira acaba competindo com, às vezes, produtos de baixa qualidade e muitas vezes até falsificações que contribuem com a questão do mercado ilegal. E isso não é salutar, para comparar produtos de alta qualidade com o produto da indústria brasileira”, afirma.  

A pesquisa também mostra que a quantidade de pessoas que procuraram um produto semelhante em loja física subiu de 13% para 14%. Já o número de consumidores que buscaram itens similares em outro site ou aplicativo internacional aumentou de 6% para 11%. A desistência definitiva foi reduzida de 58% para 42%.

O advogado tributarista Renato Gomes explica que, normalmente, um vendedor estrangeiro não paga imposto no país de origem quando faz uma exportação. Com isso, se não houver uma taxação para esse item chegar ao Brasil, a indústria nacional vai ficar enfraquecida. Diante desse caso, ele acha favorável que haja um equilíbrio para, assim, os empresários brasileiros também contribuírem para o fortalecimento do Produto Interno Bruto do Brasil (PIB).

“Não é justo que eu tenha um produto chegando no Brasil que não paga o tributo na origem e não paga tributo aqui no Brasil, e tá competindo com uma empresa que tem uma carga tributária alta aqui no Brasil para colocar os seus produtos à disposição. Essa competição injusta precisa ter um equilíbrio, um mecanismo que viabilize e privilegie a indústria nacional, porque essa indústria que está gerando riqueza aqui no Brasil, que vai gerar empregos e vai gerar renda para as pessoas que, com essa renda, vão comprar produtos também aqui no Brasil”, destaca.

Em relação à desistência das compras por causa do imposto, o cenário por grupos entrevistados ficou da seguinte forma:

  • 51% entre as pessoas com ensino superior;
  • 46% entre aqueles com 16 e 24 anos ou 25 a 40 anos;
  • 45% entre os que ganham mais de cinco salários-mínimos;
  • 42% entre os que vivem na Região Nordeste.

 ICMS é considerado barreira para importações

O resultado da pesquisa também aponta que houve um salto de 32% para 36% na quantidade de pessoas que deixaram de importar devido ao custo com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Nesse caso, o total de desistência chega a 48% quando se trata de consumidores com ensino superior. Já os mais jovens representam 45%. Os que ganham mais de cinco salários-mínimos respondem 41% - mesma porcentagem em relação aos que vivem na Região Nordeste do país.

Entre aqueles que abandonaram uma compra internacional por causa do custo do ICMS, o quadro é o seguinte:

  • Aumentou de 26% para 34% o percentual daqueles que procuraram um similar com entrega nacional;
  • Caiu de 17% para 14% o total dos que buscaram um similar em loja física;
  • Cresceu de 5% para 9% o percentual dos que procuraram comprar um similar de outro site ou aplicativo de varejo internacional;
  • Caiu de 51% para 41% o percentual dos que desistiram definitivamente do item.

Importações são comprometidas por frete caro e demora no prazo de entrega

O preço do frete internacional e o prazo de entrega demorado também foram apontados como motivos para que boa parte dos consumidores desistisse de fazer compras internacionais no último ano.

Pelo que revela o levantamento, 45% das pessoas abandonaram pedidos ao saberem do valor do frete. Trata-se de um avanço de 5 p.p na comparação com o resultado obtido na pesquisa realizada em maio de 2024.

Outros 32% deixaram de fazer as compras em plataformas internacionais ao verem o prazo de entrega do produto. No quinto mês do ano passado, o percentual era de 34%. A desistência aumenta para 43% entre os consumidores com ensino superior; 40% entre as pessoas de 25 a 40 anos; 39% entre os que ganham mais de cinco salários-mínimos; e 36% entre os moradores da Região Sul.

Importação para uso pessoal

O levantamento também questionou a finalidade das compras importadas. Quanto a esse ponto, três em cada quatro entrevistados, ou seja, 75%, afirmaram que todos os itens foram para uso pessoal. Porém, esse número aumenta a depender do perfil do consumidor:

  • 90% entre os cidadãos com mais de 60 anos;
  • 84% entre os moradores do Norte/Centro-Oeste;
  • 82% entre os que ganham de um a dois salários-mínimos;
  • 81% entre as mulheres e aqueles com ensino fundamental completo.

Por outro lado, apenas 10% dos entrevistados compraram todos os itens para uso no trabalho, percentual maior entre os moradores da Região Sul (19%); pessoas que ganham mais de cinco salários-mínimos ou que têm entre 25 e 40 anos (15%); homens (14%) e cidadãos com ensino superior (12%).

Somente 2% dos consumidores adquiriram itens importados com intenção de revender os produtos.

A pesquisa

Para chegar aos resultados, a Nexus entrevistou 2.008 pessoas com idade a partir de 16 anos, em todas as Unidades da Federação do país. A pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 15 de outubro de 2025.

A margem de erro da amostra é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. A amostra é controlada a partir de quotas de sexo, idade, PEA (População Economicamente Ativa), região e condição do município.
 



Fonte: Brasil 61