segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Gestores têm até 7 de novembro para cadastrar propostas no FIIS-Saúde e financiar obras e equipamentos da rede pública

 


Iniciativa do governo federal oferece R$ 20 bilhões com juros reduzidos e prazos estendidos para ampliar e modernizar a rede pública de saúde

Gestores estaduais, municipais e do Distrito Federal podem cadastrar propostas no Fundo de Investimentos em Infraestrutura de Saúde (FIIS-Saúde), criado pelo governo federal para ampliar e modernizar a rede pública de saúde em todo o país.

O prazo para envio das cartas-consulta vai até 7 de novembro de 2025.

Recursos disponíveis

O fundo disponibiliza R$ 20 bilhões em financiamentos, sendo R$ 10 bilhões liberados em 2025 e outros R$ 10 bilhões em 2026.

As condições são diferenciadas, com juros abaixo das taxas de mercado e prazos de carência estendidos, o que garante mais viabilidade para que os entes federados executem seus projetos de infraestrutura e aquisição de equipamentos.

Como cadastrar propostas

O cadastro deve ser feito exclusivamente pelo sistema Transferegov.br.

Confira o passo a passo:

Acesse o sistema, selecione “Transferências Discricionárias e Legais” e faça login com a conta gov.br.

No menu, clique em “Propostas” e depois em “Seleção PAC”. É necessário ter perfil autorizado como cadastrador de proposta, dirigente representante ou gestor do convenente.

Clique em “Incluir” e preencha o formulário eletrônico. No campo Programa, digite o código 3600020250107 (FIIS-Saúde). Informe beneficiário, CNPJ e o valor do financiamento.

Caso a proposta complemente outra já cadastrada, indique essa informação e relacione os municípios beneficiados.

Anexe os documentos exigidos pelo manual do programa. Não é necessário enviar projetos técnicos nesta fase.

Após revisar as informações, envie a carta-consulta para análise técnica. O sistema gerará um número de protocolo para acompanhamento.

Quem pode participar

Podem solicitar financiamento:

  • Órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de estados, municípios e do Distrito Federal;
  • Instituições filantrópicas;
  • Sociedades de Propósito Específico (SPEs);
  • Organizações Sociais (OSs) com contratos vigentes com o SUS;
  • Entidades privadas com contrato ativo de prestação de serviços de saúde.

Serão priorizadas propostas habilitadas no PAC Seleções 2023 e 2025, além de projetos de instituições participantes do programa Agora Tem Especialistas.

O que pode ser financiado

Os recursos do FIIS-Saúde poderão ser aplicados em:

Reformas são permitidas apenas quando vinculadas à instalação de equipamentos específicos, como bunkers para aceleradores lineares, ou à ampliação da capacidade instalada.

As informações são do Ministério da Saúde 

 



Fonte: Brasil 61

Moraes faz audiência com governador do Rio para apurar mortes em ação policial

 

Uesley Durães/UOL



Carolina Juliano

O ministro do STF Alexandre de Moraes faz hoje, no Rio de Janeiro, uma audiência com o governador Cláudio Castro, o secretário de Segurança Pública do estado, o comandante da Polícia Militar, o delegado-geral da Polícia Civil e o diretor da Superintendência-Geral de Polícia Técnico-Científica. O STF quer explicações detalhadas sobre a ação policial que deixou 121 mortos. Ontem, o ministro determinou que o governo do Rio preserve todas as provas relacionadas à megaoperação policial mais letal da história do país, e conceda acesso a elas para a Defensoria Pública do estado. Moraes é o relator da ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) das Favelas e atendeu a um pedido da Defensoria, que informou que tinha tido seu acesso restringido e que buscaria na Justiça o cumprimento das regras e o acesso às investigações da "Operação Contenção".

Defensoria diz que corpos dos 117 mortos no Rio foram liberados. A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro informou na tarde de ontem que a perícia do Instituto Médico-Legal nas vítimas da megaoperação policial nos Complexos do Alemão e da Penha na semana passada foi oficialmente encerrada. Do total dos mortos identificados, 43 tinham mandados de prisão pendentes e pelo menos 78 possuíam histórico criminal, segundo a Polícia Civil. A corporação apontou ainda que 54 eram naturais de outros estados, incluindo Pará, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás e Espírito Santo. Segundo a investigação, o Rio abriga lideranças do Comando Vermelho de quatro das cinco regiões do país, o que reforçaria o alcance nacional da facção.