sexta-feira, 8 de abril de 2011

O pós-Jackson no PDT…

De Jackson, tinha a admiração...

O PDT age rápido. O atual secretário-geral da legenda, Weverton Rocha, age rápido.

O suplente de deputado federal foi o primeiro a perceber o vácuo de poder no partido – antes mesmo da partida de Jackson Lago – e tratou de se viabilizar política e eleitoralmente.

Rocha é hoje o nome mais cacifado no PDT jackista para sustentar politicamente a legenda.

E tem um trunfo especial: o apoio incondicional da cúpula nacional do partido.

Ele é assessor especial do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que preside o PDT nacional – e tem trânsito absoluto na cúpula da legenda.

Com Lupi, a relação é fraterna...

Assim como Jackson tinha confiança absoluta de Leonel Brizola, Rocha tem a confiança absoluta de Carlos Lupi.

A trajetória política de Weverton Rocha é tão meteórica quanto controvertida, mas Weverton não se faz de rogado.

Sua ousadia e audácia se impõem a qualquer denúncia.

A despeito das acusações que lhe pesam, conseguiu se viabilizar no PDT a ponto de alcançar a primeira suplência de deputado federal já na primeira eleição que disputou.

Weverton Rocha não se incomoda, sequer, com o fato de, em tese, ser Julião Amin, vice-presidente, o sucessor legal de Jackson no comando do partido. É indiferente, até.

O suplente pedetista Faz até média com o “novo amigo”.

- Na minha opinião, o Julião é o comandante do partido. A discussão é maior: saber como levar o partido na ausência do nosso maior líder – prega, em tom de desprendimento.

O que importa é a força política que o suplente alcançou internamente entre os pedetistas, que pode garantir-lhe a condição de liderança e sucessor de Jackson.

Para isso, tem até um discurso ensaiado:

- o doutor Jackson é insubstituível. Ele é um pouco de todos nós.

É esta a nova cara do PDT maranhense…

Fonte: Marcos D’Eça

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