Bolsonaro, Alkcmim e Lula
tiveram suas candidaturas contestadas
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta quinta-feira (23) os
registros de candidatura à presidente da República de Marina Silva (Rede),
Guilherme Boulos (PSOL), Cabo Daciolo (Patriota) e João Amoêdo (Novo).
Os pedidos de registro foram deferidos pelos 7 ministros da Corte
Eleitoral. Por unanimidade, eles constataram ausência de qualquer “causa de
inelegibilidade” em relação aos candidatos, como condenações criminais por
órgão colegiado (como exige a Lei da Ficha Limpa).
Também foram aprovadas as candidaturas dos candidatos a vice-presidente
de cada um dos presidenciáveis: Eduardo Jorge (PV), Sônia Guajajara (PSOL),
Suelene Balduino (Patriota) e Christian Lohbauer (Novo), respectivamente.
Na mesma sessão, os ministros também observaram a regularidade das
convenções partidárias que aprovaram todas essas candidaturas. Na sessão da
última terça (21), o TSE já havia aprovado também a candidatura de Vera Lúcia e
seu vice, Hertz Dias, do PSTU, à Presidência. Nenhum deles foi alvo de qualquer
impugnação (contestação) ao registro.
Outras candidaturas
O TSE ainda deverá julgar no plenário os registros de candidatura de
Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PSL), Geraldo Alckmin (PSDB),
Ciro Gomes (PDT), Henrique Meirelles (MDB), Alvaro Dias (Podemos), João Goulart
Filho (PPL) e Eymael (Democracia Cristã), bem como de seus respectivos
candidatos a vice-presidente.
Contra os três primeiros, foram apresentadas ao TSE impugnações aos
pedidos de candidatura, mas ainda não há data marcada para análise do processo
pelo plenário.
Preso desde abril deste ano, Lula é alvo de 16 contestações, por parte do
Ministério Público, partidos, candidatos e cidadãos, por causa da condenação em segunda instância no caso do tríplex,
no âmbito da Operação Lava Jato.
A candidatura de Alckmin é questionada por Henrique Meirelles sob
alegação de que os seis partidos que compõem a coligação do tucano (PTB, PP,
PR, DEM, PRB e SD) não teriam comprovado expressa concordância com a aliança.
Bolsonaro, por sua vez, teve a candidatura impugnada por ser réu por
suposta prática injúria e apologia ao crime de estupro. A acusação é da
deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), a quem Bolsonaro disse, em 2014, que
"não estupraria a deputada porque ela não mereceria".
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