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Na ONU, Lula encontra Biden e Zelensky com trabalho e guerra na pauta |
Roger Modkovski |
Um dia depois, o discurso do presidente Lula na Assembleia Geral da ONU segue repercutindo positivamente. Reinaldo Azevedo ironizou setores que criticaram de antemão a fala de Lula, afirmando que o texto foi o "mais vigoroso" já lido por ele naquela tribuna. Segundo Reinaldo, depois de "quatro anos de vexame", o Brasil "realmente está de volta ao cenário internacional" -apesar dos desafios não serem pequenos. Josias de Souza ressaltou a importância do combate à desigualdade, citado por Lula e pelo presidente americano, Joe Biden, em suas falas afinadas, mas lembrou do abismo que existe entre discurso e ação nesse tema, o que, segundo ele, juntará ricos e pobres "na sepultura". E Leonardo Sakamoto celebrou o fato de Lula e Biden, em encontro, terem defendido sindicatos fortes, lembrando que aumento salarial vem da negociação, não da "bondade dos patrões". Jamil Chade notou que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, defendeu a presença da América Latina num Conselho de Segurança reformado, mas evitou citar o Brasil -horas antes de se encontrar com o próprio Lula. Num encontro nesta quarta mais cedo, relata Jamil, o chanceler brasileiro Mauro Vieira insistiu que a saída diplomática para encerrar a guerra na Ucrânia precisa ouvir os dois lados. Reinaldo Azevedo: Por que Lula fez o seu mais vigoroso discurso na ONU, sete vezes aplaudido Josias de Souza: Desunidos na ONU, os ricos e os pobres se juntarão na sepultura Jamil Chade: Zelensky evita citar Brasil como candidato para o Conselho de Segurança Jamil Chade: Falar só com um lado não vai resolver guerra na Ucrânia, diz Brasil na ONU Leonardo Sakamoto: Biden e Lula lembram que aumento salarial não vem da bondade dos patrões |
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