segunda-feira, 30 de junho de 2025

Ato bolsonarista em SP reúne menos gente, e líder do PL atribui a fim do mês

 

Eduarod Knapp/Folhapress


Carolina Juliano

O ato convocado por Jair Bolsonaro ontem, na avenida Paulista, reuniu menos participantes do que manifestações anteriores. Os próprios bolsonaristas que estavam no trio elétrico reconheceram que o protesto estava esvaziado. Em frente ao Masp, o público não chegou a preencher um quarteirão. O deputado Sóstenes Cavalcante, líder do PL no Congresso, disse que a razão foi o fato de o ato ter sido realizado no fim do mês. As férias escolares e o jogo do Flamengo no Mundial de Clubes também foram citados por participantes para justificar a queda no número de apoiadores. O mesmo monitor que fez a medição de público ontem, estimou em 44,9 mil as pessoas no ato de 6 de abril na Paulista, e 18,3 mil os participantes do ato em Copacabana, em 16 de março. No ato de ontem, Bolsonaro priorizou falar sobre as eleições de 2026 e criticar o inquérito pela trama golpista, no qual é réu no STF. Ele pediu aos apoiadores que o ajudem a eleger 50% do Congresso Nacional porque, segundo ele, a liderança que assumir a maioria do Congresso em 2026 "vai mandar mais que o Presidente da República". Saiba como foi o ato.

Tarcísio faz discurso 'presidenciável' e irrita bolsonaristas. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, evitou criticar o STF no discurso que fez ontem no ato convocado por Jair Bolsonaro. A crítica ao Supremo e ao processo que acusa o ex-presidente de tentar dar um golpe de Estado após perder as eleições de 2022 é a pauta mais importante para Bolsonaro e, segundo a colunista do UOL Letícia Casado, a postura do governador foi analisada como a de um "presidenciável da direita", segundo uma liderança do bolsonarismo. Tarcísio é o nome do centrão para concorrer à presidência em 2026, mas ele ainda não se firmou como o candidato que será defendido pela família Bolsonaro. Leia mais.

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