quinta-feira, 30 de outubro de 2014

SINE de Açailândia denuncia comercialização de vagas nas filas de atendimento

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A denúncia foi apurada pela direção do órgão de emprego de Açailândia que já identificou algumas pessoas que mesmo orientadas insistem em vender lugares nas filas de atendimento da Agência do SINE, no Bairro Tancredo Neves/Getat. Por isso a polícia militar foi chamada até o local para averiguar e coibir essa prática abusiva.

A Equipe do Jornal a Tribuna esteve no local na manhã da última sexta-feira (24), e entrevistou algumas pessoas que estavam na fila e elas relataram que realmente está sendo cobrando entre R$ 40 e R$ 50 para guardar o local para atendimento. Estes usuários do SINE, frequentemente são lesados por algumas pessoas maldosas que fazem desta prática um meio de vida e logo de madrugada negociam lugares que fazem a fila chegar até o quarteirão do AÇAÍ CLUBE.

O Trabalhador Gideone de Jesus Sousa lamentou que ainda exista este tipo de pessoas mal intencionadas se aproveitando dessa situação. "É injusto. A gente vem, dorme aqui e vem uns caras vender a vaga, o lugar. Quem compra também está errado", dessabafou.

De acordo com Tafine Costa, diretora do SINE-AÇAILÂNDIA, já pediu a colaboração dos moradores e da população local, explicando que o SINE de Açailândia atende atualmente centenas de pessoas oriundas de várias cidades circunvizinhas, e como a demanda é grande não há condições de atender todas as pessoas que procuram atendimento imediato. “O SINE tem uma cota estipulada, nós somos constantemente monitorados pelo Ministério do Trabalho, então se nós passarmos do número estipulado para os atendimentos, teremos que justificar a causa desse aumento na quantidade de atendimentos”, disse a diretora.

“O Problema principal do SINE é esta venda de lugares durante a madrugada. O horário de entrega das fichas é de 07h30min ás 08h00min, onde distribuímos diariamente cerca de 40 senhas para o atendimento de seguro desemprego, 20 senhas para cadastros, e 25 fichas para carteira de trabalho. Infelizmente algumas pessoas aproveitadoras chegam bem cedo e marcam os lugares vendendo estes espaços pela quantidade de R$ 50 reais para quem vai chegando depois, prejudicando assim os trabalhadores que moram em outras cidades”, relatou Tafine Costa.

“Pedimos mais uma vez para que os moradores de Açailândia colaborem denunciando estas pessoas infratoras, para que “elas” sejam punidas por praticarem este tipo de ação. A polícia militar já foi informada sobre esta situação e vai nos ajudar a acabar com esta prática errada de pessoas que se acham espertas que prejudicam o atendimento dentro e fora do SINE”, finalizou.

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