sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Prefeitura de Açailândia entrega 744 novas residências do Programa Minha Casa Minha Vida

O programa Minha Casa Minha Vida em Açailândia visa reduzir o déficit habitacional e melhorar a qualidade de vida das famílias de baixa renda, oferecendo condições acessíveis para aquisição de moradias dignas – as novas residências entregues hoje, dia 1º de agosto fazem parte das etapas IV e V, de um total de 3.000 famílias contempladas.


O programa Minha Casa Minha Vida foi criado em 2009, durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o objetivo de proporcionar moradia digna a famílias de baixa renda em todo o Brasil. Em Açailândia, Maranhão, o programa localizado no Residencial Jardim Aulídia tem sido implementado ao longo dos anos para atender às necessidades habitacionais da população local.

As residências construídas e aptas para a moradia começaram a ser entregues a população em 2018, quando foram contempladas 1.126 famílias. Em 2020 foram entregues mais 1.124, totalizando 2.250 beneficiários do Programa Minha Casa Minha Vida.

E hoje, dia 1º de agosto de 2025, a prefeitura de Açailândia, em apenas 07 meses do governo do prefeito Dr. Benjamim de Oliveira, foi entregue mais 744 moradias – Benjamim que teve o apoio incondicional do deputado federal Hildo Rocha, em todas as incursões à Brasília, incumbiu sua equipe no sentido de agilizar a entrega dessas novas residências, na missão de diminuir cada vez mais o déficit habitacional da cidade de Açailândia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou em transmissão ao vivo, no Palácio do Planalto, da cerimônia de entrega simultânea de 1.876 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida em seis cidades do país.

O Maranhão está entre os estados beneficiados, com a entrega de moradias no município de Açailândia. A solenidade, no Palácio do Planalto contou também com a presença do ministro das Cidades, Jader Filho, além de outras autoridades federais.

Em Açailândia, a solenidade de entregas aconteceu no Residencial Jardim Aulídia, que reuniu centenas de pessoas e contou também com a presença ilustre do Ministro dos Esportes André Fufuca, representando o presidente Lula.


Presentes também no evento, vereadores; o Chefe da Casa Civil, Dr. Sebastião Madeira; o deputado federal Duarte Júnior e secretários municipais.

Essas unidades habitacionais que foram entregues hoje, dia 1º de agosto fazem parte de um projeto maior que é a construção de 3 mil moradias térreas geminadas com infraestrutura completa, incluindo água, esgoto, energia elétrica, iluminação pública, pavimentação e drenagem.

O ministro André Fufuca, ainda na solenidade, anunciou a construção de um Centro Poliesportivo no Residencial Jardim Aulídia e outros investimentos do Ministério do Esporte para a cidade, incluindo:

- Ginásio Poliesportivo: Construção de um ginásio com recursos de mais de R$ 1,9 milhão.

- Centro Esportivo Comunitário: Espaços com campo de futebol society, quadra de basquete 3x3, pista de caminhada, parquinho infantil, iluminação moderna e mobiliário urbano.

ASCOM - PMA


Tarifaço de Trump: o que são tarifas de importação? Quem paga? Para que servem? Veja perguntas e respostas

As tarifas são os impostos cobrados de produtos importados, como forma de proteger a produção nacional. O presidente dos EUA aposta nelas para atrair investimentos e recuperar a indústria americana.

Por Rayane Moura, g1 — São Paulo

 


Desde que assumiu a presidência dos Estados Unidos, em janeiro, Donald Trump prometeu “taxar países estrangeiros para enriquecer” os norte-americanos.


Mas afinal, quem se beneficia com as tarifas de importação? Quem realmente paga por elas? E qual é a finalidade dessas cobranças?


1. O que são tarifas de importação?


As tarifas de importação são impostos cobrados sobre produtos que vêm de outros países. Elas têm como objetivo proteger o mercado interno e estimular o consumo de produtos fabricados no próprio país.


Segundo Luciano Nakabashi, professor de Economia da Universidade de São Paulo (USP), esse imposto nem sempre é utilizado, mas, quando aplicado, funciona como uma forma de controlar a entrada de produtos do exterior.


“O país que está importando geralmente aplica tarifas na entrada de um produto para proteger seus próprios produtores, que já pagam impostos internamente, e também para aumentar a arrecadação”, afirma o professor.


Os produtos feitos dentro de um país também são taxados, como no caso de impostos sobre bens e serviços. Por isso, o país que importa aplica tarifas para equilibrar a concorrência com os produtores locais.


As tarifas, portanto, servem para regular o mercado. Muitos países que têm foco em exportações reduzem os impostos sobre o que é vendido para fora, com o objetivo de estimular as vendas externas e tornar seus produtos mais competitivos no mercado internacional.


2. Quem paga pelas tarifas?


Os países têm autonomia para definir os impostos que cobram — seja sobre pessoas físicas, empresas, exportações ou importações. No caso do imposto de importação, cada governo decide qual será a alíquota (percentual ou valor fixo) aplicada.


Na prática, isso funciona da seguinte forma:


💸 Se uma empresa estiver importando, por exemplo, um carro por R$ 100 mil e houver uma tarifa de 25%, ela pagará R$ 25 mil de imposto, por unidade.


⚠️ É importante deixar claro: quem paga esse imposto NÃO é o país exportador. A tarifa é responsabilidade da empresa importadora, localizada no país que decidiu aumentar a cobrança.


Segundo Carla Beni, economista e professora da Fundação Getulio Vargas (FGV), quem acaba pagando esse imposto é o consumidor, que terá que lidar com preços mais altos em produtos como carne, carros, máquinas de lavar e outros itens importados.

“Quando uma empresa recebe a mercadoria, ela precisa pagar o imposto ao próprio governo. E, então, ela tenta repassar esse custo ao distribuidor, ao varejo e ao consumidor final. Quem realmente paga imposto é a pessoa física”, explica.

As tarifas fazem com que os produtos importados fiquem bem mais caros e percam competitividade em relação a produtos semelhantes vindos de outros países ou fabricados dentro dos EUA.

No caso específico das tarifas anunciadas pelo governo Trump, houve um aumento nos impostos que antes eram zero e passaram a ser cobrados com alíquotas de até 50%.

Tarifas amplas (como as que Trump impôs a vários países) tornam uma grande variedade de produtos mais cara, especialmente aqueles que os EUA não conseguem produzir, como o café brasileiro.

3. Para onde vai o dinheiro das tarifas?


O imposto de importação é regulatório e federal, ou seja: qualquer aumento da alíquota gera uma arrecadação imediata para o governo, neste caso, para os EUA.


“Então, quando o governo americano sobe a alíquota do imposto de importação, ele vai aumentar as receitas dele, vai entrar mais dinheiro no tesouro americano”, afirma a economista Carla Beni.


4. Por que Trump aplicou tarifas a tantos países?


Desde a campanha, Trump tem defendido uma agenda econômica conservadora e protecionista para os EUA, a maior economia do mundo.


O protecionismo é uma estratégia que busca fortalecer a economia interna de um país, limitando a concorrência de produtos estrangeiros. Isso pode acontecer de diversas formas e em diferentes níveis, inclusive com a redução das importações.


Como não é fácil substituir produtos importados — e os importadores geralmente repassam os custos mais altos aos consumidores —, economistas alertam que o tarifaço pode aumentar a inflação nos EUA.


A ideia de Trump é que, antes de que os preços subam muito, o aumento nas tarifas ajude a reforçar os cofres do governo dos EUA, garantindo investimentos no país e permitindo cortes de impostos para empresas americanas.


O presidente dos EUA também tem usado o tarifaço como ferramenta de pressão política. Como mostrou o g1 em dezembro, a ameaça tarifária é uma estratégia antiga e conhecida de Trump para tentar vantagens em negociações bilaterais.


Um exemplo é a tarifa imposta ao Brasil, que está ligada a uma suposta perseguição jurídica contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, segundo a Casa Branca.


O decreto foi adotado em resposta a ações do governo brasileiro que representariam uma “ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos EUA”. O ministro Alexandre de Moraes também foi citado nominalmente. (veja a íntegra do texto).


5. As tarifas vão prejudicar a economia do Brasil?


A tarifa de 50% sobre o Brasil é a mais alta entre as anunciadas por Trump. As tarifas afetam diretamente setores como café, carne bovina, frutas, pescado e mel.


Mas o governo dos EUA deixou quase 700 itens de fora. A extensa lista de exceções inclui suco de laranja, aeronaves civis, petróleo, veículos e peças, fertilizantes e produtos energéticos.


O vice-presidente, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quinta-feira (31), em entrevista ao Mais Você, que o governo já tem um plano praticamente pronto para proteger empregos e apoiar os setores mais impactados pelo aumento das tarifas dos EUA.


“Ninguém vai ficar desamparado”, garantiu o ministro ao responder a perguntas sobre os impactos da medida.


Segundo Alckmin, os efeitos variam conforme o nível de dependência de cada empresa em relação ao mercado americano. As medidas de apoio envolvem ajuda financeira, alívio tributário e acesso ao crédito para os setores mais atingidos. (saiba mais aqui)


Alckmin afirmou ainda que o governo está fazendo um mapeamento detalhado para identificar o grau de exposição de cada setor e atuar de forma mais específica.


Alguns governos estaduais decidiram agir por conta própria para reduzir os impactos do tarifaço. Pelo menos cinco estados (SP, MG, PR, RS e GO) já anunciaram pacotes emergenciais.